1 de janeiro de 2012

Os Quatro Grandes

(Bem vindos ao primeiro post do ano)


Escrito por Agatha Christie e publicado em 1927, "Os Quatro Grandes" tem como protagonista o detetive belga Hercole Poirot, juntamente com o Capitão Hastings e o Inspetor Japp, da Scotland Yard.

Poirot é chamado pelo multimilionário Abe Ryland para investigar um caso na América do Sul (sim, ele viria para a América do Sul, na Agentina), enquanto se preparava para partir, recebe a inesperada visita de seu fiel amigo, Capitão Hastings. De repente, algo estranho acontece: um desconhecido, aparentemente pertubado, invade a casa a procura do detetive, o homem apenas fala em tom confuso "Monsieur Hercole Poirot, Farraway Street, 14" e mencionava coisas sobre os quatro grandes, em especial sobre o número "Quatro".

Após revelar algumas informações sobre a organização conhecida como "Os Quatro Grandes", o visitante inesperado é morto.
Convencido do perigo que a organização representa para a ordem mundial, Poirot decide investigar.
Sabendo que a organização é composta por três homens e uma mulher, e que o cérebro é um chinês, Li Chang Yen, o detetive vai atrás do Senhor John Ingles, um dos maiores conhecedores da cultura chinesa de toda a Europa.
Seguindo as dicas de Ingles, Poirot e Hastings viajam para uma cidadezinha onde um homem acabara de ser morto, o detetive investiga o caso e descobre haver ligação com o número "quatro", o mais temido da ordem.
Após resolver esse mistério, uma sequência de casos relacionados com "Os Quatro Grandes" começam a intrigar Poirot, que passa a investigá-los.
O Segundo caso é o sumiço de um cientista, que havia ido a Paris para uma apresentação de suas experiências. É, nesse caso, que o baixinho belga descobre quem é o número "Três" da organização.
Hastings, concordando com uma ideia do detetive, se infiltra na casa do suspeito de ser o número "Dois", fazendo-se passar por um empregado. É aí que a identidade desse número fica esclarecida.
O terceiro caso envolve a morte do Sr. Paynter, que foi encontrado em seu escritório com a cabeça queimada na lareira. Poirot liga o caso à seita novamente.
O Quarto caso envolve a morte de um jogador de Xadrez, durante uma partida, ocasionada pela organização.
Hastings é levado ao encontro de um representande de Li Chang Yen, sendo forçado a fazer com que Poirot compareça ao local. O detetive vai, mas arma uma cilada.
A essa altura, Poirot já havia deduzido que todos os crimes foram cometidos pelo número "Quatro" e, que ele tinha a capacidade de se fantasiar bem, tornando-se absolutamente diferente da pessoa anterior. Usando as pequenas células cinzentas, o detetive belga traça algo parecido com o perfil do assassino integrante da seita: 35 anos, ator, 1 metro e 80... e assim consegue alguns suspeitos de ser o número "Quatro". Após divulgar noticias sobre esses quatro suspeitos, uma novidade surge, Srta Flossie Monro, velha amiga de um dos suspeitos, dá a descrição de Claud Darrell e conta uma de suas manias, brincar com o pão. Após a conversa, Monro é morta.
Percebendo a situação em que se encontra, Poirot leva a situação e as evidências até o Ministro do Interior, deixando com ele providências a ser tomada no caso de sua suposta morte.
Algum tempo passa, "Os Quatro Grandes" armam uma emboscada para o belga e seu companheiro. Hastings sai quase ileso, mas Poirot finge sua morte.
Nesse tempo em que o detetive passou escondido, arquitetando o plano final, um chinês, a mando de Ingles, aparece e pede para encontrar com o Coronel Hastings, revelando-o uma localização.
O Coronel recebe um bilhete em que Poirot pede para ele retornar para a América do Sul. Durante a viagem de volta, Hastings é retirado do navio, indo encontrar o belga.
Ambos ficam um tempo esperando a ação da organização, enquanto estão escondidos nas Ardenas.
Sabendo onde a seita se encontraria e com o plano armado, Poirot e seu amigo seguem para a Itália. Ao chegarem, reconhecem o número "Quatro" e são reconhecidos por ele. Levados pelo integrante da seita até o local da reunião, o detetive tem sua melhor chance de derrotar "Os Quatro Grandes".

Agora, para saborear o final, como sempre surpreendente, só mesmo lendo o livro. Aconcelho, pois se trata de uma história com um mistério em cada capítulo, algumas partes assustadoras, mas sempre com muito humor.

-Até agora, Hastings -disse ele-, eles riram. Isso é verdade. Mas não se lembra do provérbio: "Quem ri por último, ri melhor", espere o fim, mon ami, e verá. Lembre-se também -acrescentou- de que não estamos lidando com criminosos comuns, mas com o segundo maior cérebro do mundo.
Evitei alimentar sua vaidade fazendo a pergunta óbvia. Eu sabia a resposta, pelo menos sabia qual seria a resposta de Poirot.

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